quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Velozes e Mortais


Velozes e Mortais (Highwaymen), 2003. EUA. De Robert Harmom

Antes de criticar o filme tenho que criticar a mim mesmo. Estava na locadora e o rapaz me sugeriu "Velozes e mortais". Eu perguntei se era bom e ele na maior cara lavada disse que sim. Eu sabia que ele estava me enganando, mas porque sempre me deixo ser enganado? O filme é uma história idiota (psicopata que usa um carro para matar pessoas) cheio de clichês e furos no roteiro.

Vou citar só alguns exemplos, pois não quero perder mais tempo com essa lástima...

1) Filme de carros envenenados (que conceito interessante!)

2) O relacionamento entre os protagonistas é totalmente forçado. Há um momento em que o personagem principal se vira para deixar que a "mocinha" se troque (que clichê)!

3) O filme é uma história de vingança que, como já foi assinalado por diversos críticos, marca o cinema americano pós 11 de setembro.

4) Só para constar, o personagem principal força a moça a acompanhá-lo, o que é rapto. Mas ela aceita ser subjugada e troca olhares sugestivos com seu protetor... Que lixo!

Sem cotação

Pós-escrito: essa foi uma das primeiras críticas da antiga versão desse blog. Muita ingenuidade esperar algo de bom desse filme. O marketing se baseava no ator James Caviezel, que havia interpretado A Paixão de Cristo. Também se aproveitava do recente lançamento de Velozes e Furiosos. De um lado, Jesus, do outro, carrões envenenados. Bons tempos.

Aproveito a ocasião para revelar (por que agora além de filmes aqui vai ter depoimentos pessoais sobre as fraquezas masculinas...) que finalmente virei homem e vou tirar carteira de motorista. Espero utilizar minhas novas habilidades para arrebatar moçoilas tão prendadas... ou não... ou não...

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