Crítica a jato✈
30 dias de noite (30
Days of Night), 2007. De David Slade
Antes de Eclipse (2010)
David Slade nos brindou com essa história vampirosa de sanguessugas...
Vampiros que tendo a vantagem de atacar
por 30 dias seguidos conseguem, ainda, deixar uma pá de humaninhos escaparem...
E vejam, não estou aqui sendo o
chato de garrocha ao falar que NEM todo mundo morre no final. Só estou ressaltando
o absurdo de que em uma cidade no Alasca no qual o inverno resulta em 30 dias
sem a luz do sol os vampiros não dão conta de fazer o dever de casa. E não
estamos falando de caçadores como aqueles cowboys do asfalto de John Carpenter,
tampouco de um Blade da vida.
Não meus caros, os humanos que se
safam são uns patetões que correm a esmo pela cidade, trombam uns nos outros, gritam
quando é para fazer silêncio, fogem se prendendo em lugares apertados e se
mostram incapazes de qualquer comunicação minimamente inteligente. É claro que
esses humanos devem ter lá seus superpoderes para enxergar normalmente no
escuro polar, mesmo com toda iluminação natural e artificial suprimida. Mas não
vamos pedir coerência de um filme no qual os personagens são rasos, as
sequências de ação absolutamente artificiais e o carisma dos heróis e vilões
inexistente.
Se vocês querem relembrar aquela
boa época que íamos às locadoras e voltávamos com uma batata quente na sacola
está aí uma ótima oportunidade de revival.
Filme que caiu no esquecimento,
mas que vez ou outra é bom dar uma revisada só para não perdemos o costume da
crítica mal humorada.
Cotação:☕
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